- dezembro 12, 2023
- Por:CKZ Diversidade
- in: Diversidade, Inclusão
Você já ouviu pelos corredores do trabalho “Nem saiu das fraldas e acha que sabe de tudo!” Ou ainda “Está na hora extra! Já devia estar aposentado!”?
Se sim, este é um sinal que na organização da qual você faz parte tem diversidade geracional. Porém, por quê temos tantas restrições em trabalhar com pessoas de diferentes gerações das nossas?
Eu te conto – isso se chama Viés de Afinidade. É muito mais gostoso conversar com alguém que entende minhas frases, meu estilo de trabalho, na hora que eu falar “lembra de como a gente se comunicava antes do e-mail?!” do que eu ter empatia com uma nova geração que está chegando, conhecida como Geração Z, que já vem com o chip de “diversidade e inclusão” e não aceitam algumas colocações, que hoje em dia são consideradas preconceituosas.
Se olharmos com mais profundidade, vamos perceber que hoje temos quatro gerações convivendo juntas na maioria das organizações: Baby Boomers (nascidos entre 1940 e1959); Geração X (nascidos entre 1960 e 1979), Geração Milllenials (nascidos entre 1980 e 1994) e a Geração Z (nascidos entre 1995 a 2010).
Considerando a história das organizações, essa provavelmente é a primeira vez que temos quatro gerações juntas, que pensam e agem diferente e tiveram experiências e vivências completamente diferentes umas das outras.
E como essas quatro gerações podem conviver juntas?
1. EMPATIA: ter empatia pela outra pessoa, é muito mais do que “calçar o sapato dessa pessoa”. De acordo com o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, significa “compreensão dos sentimentos, desejos, idéias e ações de outrem.”
Empatia é muito mais que calçar o sapato da outra pessoa, é criar uma conexão que faça eu entender por que aquela pessoa pensa e age daquela forma.
2. COMUNICAÇÃO: quando tenho empatia por uma pessoa mais jovem ou mais velha do que eu, terei uma comunicação mais assertiva, onde consigo transmitir com respeito e tendo uma escuta aberta ao que a outra pessoa está me trazendo, com todo seu racional e emocional envolvidos nessa fala.
3. ESCUTA ATIVA: eu diria que de todas as dicas acima, a Escuta Ativa é a mais difícil de ser praticada. Isso porquê já temos idéias e opiniões formadas em relação à outra pessoa, através das experiências vividas seja com ela ou com pessoas da mesma geração dessa pessoa.
Vamos exemplificar: se nas minhas interações com pessoas da Geração Baby Boomers, eu sempre tive experiências negativas, onde essas pessoas se posicionaram de uma forma impositiva, dizendo o que devo fazer e não me dando a oportunidade de trazer uma solução nova, todas as vezes que encontro uma pessoa mais velha, já aguardo esse comportamento e fecho minha escuta.
Deixo o convite para que todos nós, independente da geração, possamos nos relacionar através desse tripé – EMPATIA + COMUNICAÇÃO + ESCUTA ATIVA, e teremos muito sucesso em nosso dia a dia.