COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA E DIVERSIDADE E INCLUSÃO

A comunicação não violenta (CNV) é um conjunto de habilidades necessárias para se viver com empatia, compaixão e senso de coletividade, e é fundamental quando tratamos do tema diversidade e inclusão. Esse conceito foi cunhado pelo psicólogo norte americano Marshall Rosenberg, autor do livro que leva o nome “Comunicação Não Violenta”.

A comunicação não violenta possibilita nos conectarmos empaticamente conosco e com os outros, de maneira a “estabelecer um relacionamento baseado na sinceridade e na empatia para satisfazer as necessidades de todos” (Rosenberg). De acordo com o autor, “Por trás de todo comportamento existe uma necessidade, e todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida”.

A CNV mostra novas rotas para o pensamento, é importante entendermos os 4 elementos dela que são: observação, sentimentos, necessidades e pedido, e os 2 grandes pilares: empatia e autenticidade.

A observação diz respeito aos fatos verdadeiros que surgem em uma conversa baseados na própria observação, sem levar em conta o nosso julgamento pessoal e nossas percepções, para que uma conversa não violenta possa acontecer.

Quanto aos sentimentos é preciso reconhecer e nomear o que você está sentindo diante do observado. Os sentimentos são gerados a partir das nossas crenças e valores, nosso background e nossas emoções.

De acordo com Rosenberg, sempre há uma necessidade por trás dos nossos sentimentos, e é necessário que entendamos qual é essa nossa necessidade, para que possamos aplicar a CNV. O erro no campo das necessidades é assumir que as pessoas ao nosso redor sempre sabem quais são as nossas necessidades, mas isso não é sempre verdade. Por isto verifique quais necessidades não foram atendidas em você e no outro.

Por fim, os pedidos têm respeito ao nosso autoconhecimento, isto é, precisamos ter conhecimento de nós mesmos para que possamos externar para as pessoas com quem conversamos sobre nossas necessidades, ou seja, dizer em forma de pedido, algo para melhorar a relação diante do observado.

De acordo com a CNVHUB os dois pilares que são a empatia e autenticidade. A empatia é o ato de estar presente e conectado com a compaixão, para compreender e acolher a si e a outra pessoa. A escuta empática deixa o outro esvaziar, falar, transbordar. Não julga, avalia ou compete. Dá a outra pessoa o melhor presente que pode: Sua presença e sua escuta compassiva. E a autenticidade é ser de fato quem efetivamente se é. Expressar suas necessidades e sentimentos de maneira honesta e não violenta.

“E o que a CNV tem a ver com diversidade e inclusão?” você deve estar se perguntando. A resposta é CNV e D&I tem tudo a ver! A diversidade e a inclusão têm como um dos seus alicerces a comunicação não violenta, pois somente quando somos empáticos e escutamos sem julgamento é que conseguimos realmente nos comunicar com as pessoas.

O desafio é estar aberto(a) para dialogar e escutar pessoas que são e pensam diferente da gente – e isso com influência dos nossos vieses inconscientes.

Para criarmos ambientes inclusivos e diversos, é necessário que saibamos como estabelecer uma comunicação não violenta para melhorar nossas relações e a qualidade de vida de todas as pessoas das nossas organizações. Assim temos mais consciência das nossas escolhas e, nos relacionamos de uma maneira autêntica, sempre expressando honestamente as nossas necessidades.

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