Não tem como ignorar esta realidade: DIEP é um imperativo para os negócios

Há 15 anos, quando iniciei a CKZ Diversidade, DIEP (Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento) não era um tema relevante nas organizações. Os tempos mudaram. Hoje, as empresas que estão ignorando o tema só têm a perder clientes, consumidores(as) e colaboradores(as).

DIEP se tornou um imperativo para os negócios. Afinal, sabemos que organizações com mais diversidade e ambientes inclusivos são mais lucrativas, uma vez que propiciam o engajamento das pessoas e, consequentemente, melhora os seus resultados.

Então, qual é o desafio?

Muitas empresas não sabem por onde começar, não sabem como conectar o tema com a estratégia corporativa. E como é uma jornada de transformação, ou seja, o caminho é mais longo do que o esperado, pode levar a frustrações e o comprometimento e a priorização com o tema podem desabar.

A McKinsey & Company elaborou as 5 etapas críticas para se definir e colocar em prática uma estratégia robusta de DIEP. Abaixo, falamos um pouco sobre elas.

As 5 etapas são:

  1. Aspirar: alinhar DIEP com a estratégia e a visão do negócio. A aspiração de DIEP precisa ser alcançável, que inspire e indique um rumo objetivo.
  2. Avaliar: construir a base de fatos. Realizar um Diagnóstico e um Censo de Diversidade para entender exatamente onde estamos com relação à Diversidade: “quantos somos?”, “quais as nossas características?” É importante não esquecer de incluir perguntas relacionadas a inclusão e pertencimento: “como nos sentimos como parte da empresa?”. Não adianta ter diversidade sem um ambiente efetivamente inclusivo e de pertencimento.
  3. Arquitetar: elaborar o plano. Desenvolver um Plano Estratégico e de Ação para a jornada DIEP. Esse processo ganha muita força quando está alinhado com ESG e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
  4. Agir: mobilizar capacidades e recursos. Buscar especialistas em DIEP, como uma consultoria especializada, criar, preparar e dar letramento para o comitê de DIEP e identificar agentes de transformação com paixão pelo tema. Além da intencionalidade, que são os recursos financeiros e time exclusivo para trabalhar o tema.
  5. Avançar: medir o progresso e responsabilizar as pessoas pelos resultados. A estratégia funciona bem quando existe uma meta para aumentar a diversidade e criar um ambiente inclusivo e ela está atrelada ao bônus da liderança e de pessoas gestoras.

Todas as empresas podem e devem começar, hoje, a construir um amanhã mais plural. Engajar todas as pessoas nesta causa, por meio do diálogo, ampliando suas consciências, conseguiremos avançar mais rápido em prol de empresas mais justas, inclusivas e diversas.


Por: Cris Kerr

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