No nosso e-book sobre Segurança Psicológica, disponível aqui falamos sobre a importância da segurança psicológica no ambiente de trabalho.
A segurança psicológica tem tudo a ver com diversidade e inclusão, afinal, quando as pessoas se sentem respeitas, pertencentes e seguras para serem elas mesmas, independentemente de sua raça, gênero, deficiência, orientação afetivo sexual, religião, entre outras características, elas se envolvem plenamente nas atividades, projetos e compromissos da cia, somando suas perspectivas únicas e se sentindo valorizadas e pertencentes, impulsionando a inovação, a criatividade, a resolução de problemas e uma melhor tomada de decisão.
Outro resultado importante da segurança psicológica é a redução de conflitos, preconceitos e discriminação, pois as pessoas se sentem mais à vontade para abordar de forma respeitosa, comportamentos inadequados ou injustos, sem medo de punição.
Considerar a comunicação não violenta como tema essencial nos processos de transição cultural, trará lucidez sobre nossos próprios comportamentos como responsáveis pela criação e manutenção da segurança psicológica.
A Comunicação Não-Violenta é uma prática que propõe uma nova forma de se relacionar.
A Divergência muitas vezes, é apontada como ausência de entendimento e vista como negativa. Na verdade, a divergência de ideias e opiniões, com respeito, é muito positiva, traz a inovação.
A CNV ou comunicação não violenta foi sistematizada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, inspirado nos trabalhos de resistência de Gandhi e Martin Luther King, vai além de um jeito “certo” de falar. É uma prática para gerar mais compreensão de maneira mais consciente e empática, sem os hábitos de julgar, rotular, criticar e diagnosticar pessoas.
Aqui, os 4 componentes da CNV:
Observação: é a descrição dos fatos de algo que aconteceu.
Sentimentos: é expressar as necessidades atendidas ou não atendidas.
Necessidades: são as motivações que nos levam a fazer, falar e escolher.
Pedidos: são a expressão de como gostaríamos de atender nossas necessidades.
Os 4 componentes nos ajudam a sair do modo automático da linguagem, aumentando as chances de sermos compreendidos e de termos nossas necessidades atendidas, em harmonia com as necessidades dos outros.
O tema de comunicação não violenta é muito vasto, mas trago aqui para você as 3 principais áreas de aplicação da CNV e como praticá-la:
Autoconexão: é quando entendemos o que se passa com nós mesmos diante de um estímulo.
Empatia: está relacionada à forma como escutamos as mensagens que recebemos, é praticar a curiosidade empática.
Expressão honesta: expressar para a outra pessoa o que se passa com a gente para que ela compreenda o que queremos.
Praticar é fundamental para nos tornarmos fluentes em buscar colaboração e compreensão, mesmo em situações de conflito ou em temas sensíveis por meio da CNV. Com o tempo, vamos entendendo que o ‘’como’’ está sendo feito ou dito, é tão importante como ‘’o que’’.
Por: Letícia Santana
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